Aos que mais amo. Meus filhos e netos
Vejo-vos a dormir.
Meus queridos. Bem-amados.
Sinto a hora rugir
E não ´stão acordados.
Entra em ti e acorda
Não te deixes ficar.
Agarra já a corda
Que te ´stão a lançar.
O tempo é curto e grave.
De plena introspecção.
Os Céus lançam a chave,
Abre p´ra ela a mão.
Não fiques na corrente
Do já ultrapassado.
O Homem está doente.
Rumemos outro lado.
Surgem novas auroras
Já noutra dimensão
- Aqui mesmo onde moras –
Mas… no nível d´Ascensão
Não fiques para trás.
O “comboio” não percas,
Que o mesmo só regressa
Milénios decorridos.
Reflete: - Onde vás
Na dimensão que estás
Anda tudo às avessas.
São sempre “as mesmas peças”
De risos e gemidos.
Abre-te ao Novo, Novo! Novinho a estrear!!!
O “Povo” desse “Novo”
Não cessa d´avisar…
Que, se nossa vontade
Recusa o novo estado,
Não nos podem levar
Num triz ao “outro lado”
Que, quem aqui ficar,
Na 3ª dimensão,
Bem tarde vai chegar
A esse tal “Padrão”
Por isso, é mesmo AGORA
Sem mais prorrogações.
Que CICLOS têm Horas,
Princípios, Condições.
EU VOU!!!
Depois não grites
Oh Mãe! À minha “porta”
Nem por mais que te agites
Eu posso socorrer.
Bem viva eu estarei, por mais me vejas morta.
E NÃO ME VOU DETER.
De há muito, ESTE CAMINHO,
Te mostrei, DE CRIANÇA.
Se queres, fica sozinho.
EU, SIGO A “ NOVA DANÇA “.
Sintra, 2 de Agosto, 2010
(Poema da minha avó à família)