segunda-feira, julho 19, 2004

Urgência Pacífica


15.07.04
(in TerraIndigo@groups.msn.com)

Caras alma_amigas,

Se me permitem gostaria de escrever um pouco sobre o que sinto em relação a esta aparente urgência e esta aparente cegueira humana...

Tanto a falta de tempo como a eternidade de soluções são realidade agora. Basta um novo olhar, uma nova percepção, uma união entre opostos, uma harmonização... para que tudo se transfigure, todos os tipos de matéria desde a física, característica da Criação do Mundo onde o Humano habita, até às miríades de partículas_luz de qualidades sempre progressivas...

Também é um futuro possível que a entropia continue a sua repetição e que este mundo entre em colapso pelas mil e uma razões que hoje todos temos consciência, pela informação muito difundida, mas que poucos sentem, pois o coração foi esquecido desde que nos denominámos de Animal Racional.

Contudo, ainda existem conjuntos de seres que sabem e sentem que o coração consciente é a característica que afinal nos faz verdadeiramente humanos. Essa liberdade de sentir, saber, fazer, criar em conjunto com outros CriadoresGigantes, pois a Terra espera isso de nós, tem espaço para nós e da nossa real ligação Mundos Superiores poderão deveras existir.

A nossa cegueira existe mas só como isso: cegueira. O potencial de visão está cá, temos vindo a ser seduzidos constantemente por irmãos, no caminho, que decidiram fixar-se num ponto da evolução... Mas Vida é Nascimento e Morte: até que um dia deixa de o ser passando a simples Irradiação Constante e Plena. Tudo vai correr bem se com sinceridade aspirarmos a tal! beijinhos Jyoti

sábado, julho 10, 2004

Realidade


10.07.04

No contentamento algo de eterno se activa. No descontentamento o processo de dissociação do Todo eterniza-se... Tudo começa no escolher estar alegre ou não. Ser alegre... o que é essa qualidade? Uma imagem: é o mesmo que, depois de se desenhar algo colorido, se preencher os espaços ainda existentes, mas invisíveis, de Amarelo! O mesmo desenho transfigura-se e ao olhá-lo apetece sorrir. O processo consiste apenas em acrescentar um pó mágico na mesma matéria que sempre nos circunda.

Então e porque é que nos sentimos tristes, desamparados, depressivos, isolados, separados, como é que tal é possível se existe esse pó sempre disponível?
Tudo se inicia no descontentamento de ver a matéria como um ser não-vivo, como algo inerte, fixo que suporta (mas não pensamos o quê). Suporta-nos! Mas somos nós que a temos de vivificar, a matéria é o Grande Mistério da Criação, sem ela não existiria um progresso da vida numa escalada de qualidade em qualidade. O negro, o cinzento, essa escuridão que sentimos só existe à espera de receber esse pó que de amarelo se transforma em dourado, e que de qualidade em qualidade nos mostra cores que nem podias conceber de antemão.
O descontentamento... é não ver o sentido, é não ver a essência dos seres, da energia, das forças, da matéria... é estar cego para a Realidade que nos deixa sempre maravilhados e com vontade de jogar esta Lila Divina!

É fácil, então, entender porque poucos de nós ousam falar em Felicidade... se nem alegres conseguimos permanecer.... Felicidade é viver na Realidade, consciente da construção e criatividade envolvidas no quotidiano que vivemos. É perceber que o apoio (que nem Força da Gravidade) está sempre presente, mesmo que invisível. Felicidade é ser Amor encarnado e manifesto. É trazer a potência para Aqui de forma simples e inocente: é ser quem estamos destinados a ser por escolha individual e consciente passo-a-passo, para que possamos fruir o infinito que existe entre cada passada do caminho, que afinal é circular como um anel e acaba onde começa, e cada meio é um princípio e um fim dependendo do olhar!

“Contentamento, Alegria.... Felicidade!”

terça-feira, julho 06, 2004

Pássaro de Fogo


04.07.04

Sem sentir, sem viver, sem saber, sem mostrar, sem perceber... mas na Fé o Pássaro de Fogo está. Ele habita lá no centro da esfera armilar que o protege de ser absorvido antes de se ter apresentado como Algo Único. A esfera protege-o até que, um dia, as suas hastes começam a ceder porque, nesse momento, é chegada a hora, e esse Pássaro, que simplesmente era uma centelha que alimentava a Vida Humana, passa a habitar essa Vida... A esfera dilui-se e Ele passa a abarcar tudo o que até então é manifesto e assim revela a sua eterna e sempre constante existência oculta. O ganho é o da consciência azul como o mar que se enamora pela história e a conta e reconta vezes sem fim. A história de um Pássaro de Fogo para ti e outro para mim...

O vôo que esta ave descreve não é direccional mas sim circular e abrangente. Agora Ele está livre de tocar todos os pontos da Criação. A ponte está a descoberto pois Ele é a própria Ponte, Ele é o próprio Caminho, Ele é aquilo que sempre procurou. E a verdade é que quando o Homem fez o seu melhor, se esforçou e se alegrou com seu suor, soube que o seu Ser estava muito por perto! Ali: a esfera dava-lhe espaço e a visão do mundo transformava-se e viver era algo mais fácil, muito mais fácil, muito mais fluído. Tudo era uma aventura, era uma alegria, uma evolução, um progresso contínuo, um plano há muito desenhado por nós mesmos de nós para nós para sentirmos o Amor que era em nós.

Foi um movimento que permitiu um descanso que eternizou um ritmo! Para quê? Responder só com o coração: sem tudo isto a Ponte não seria necessária, o Homem, o Filho, a Criação, o Coração nunca teriam feito parte da história do cosmos, porque tudo era completamente coeso e amado sem o saber!

“Não somos aquilo que pensamos pois nossa essência está no coração mas nem por isso é o coração.”